Estou começando com o processo de re-postagem do blog, mas também irei continuar postando algumas boas novidades!

quarta-feira, 13 de maio de 2009

Salem Mass - Witch Burning (1971)

Grupo de hard/progressivo de Idaho, um som meio "dark" com grande vocal e grandes guitarras, além de uma forte veia melódica marcada pelo excepcional "moog". O álbum mostra ocasionalmente algumas boas interações de intrumentos como na faixa "witch Burning" onde o tecladista Jim Klahr (ou será Keith Emerson?) mostra todo seu talento acompanhando o guitarrista e Mike Snead.

Um disco indispensável para quem curte uma boa tecladeira.

"Esse disco tem uma história interessante. Primeiro e único registro do grupo norte-americano Salem Mass, "Witch Burning" foi gravado dentro do bar favorito dos músicos, chamado The Red Bam, convertido em estúdio para a tarefa. Além disso, o órgão Moog com que o trabalho foi gravado tinha o número de série 023, ou seja, foi um dos primeiros a serem fabricados!

O som é um hard típico do início dos anos setenta, com grande influência da sonoridade psicodélica do final da década de sessenta, um gênero definido como heavy psych por alguns críticos. Os riffs de Mike Snead têm a mesma importância que as notas do teclado de Jim Klahr, dando um delicioso tempero vintage à música do Salem Mass.

Entre as faixas, destaque óbvio para a tour de force "Witch Burning", que batiza o álbum e tem mais de dez minutos de viagens instrumentais hipnotizantes. O típico som do Moog introduz a densa "My Sweet Jane", melancólica ao extremo, e que apresenta uma certa influência de Velvet Underground (não só no título, mas também na música).

"You Can´t Run My Life" tem um groove cadenciado perfeito para pegar a estrada, enquanto "You´re Just A Dream" é bem chiclete e poderia, sem medo, ter sido lançada como single, já que suas características tinham tudo para agradar, por exemplo, os órfãos fãs do Doors.

O disco fecha com "Bare Tree" e a quase pop "The Drifter", outra que apresenta um latente potencial comercial não explorado.

Enfim, "Witch Burning" é um álbum interessante, que proporciona uma audição agradável, principalmente para os fãs de Moog (que irão se deliciar com os solos de Klahr) e da estética sonora da virada dos anos 60 para os 70.

Vale a pena."

Por: Ricardo Seelig.

1. Witch Burning
2. My Sweet Jane
3. Why
4. You Can't Run My Life
5. You're Just a Dream
6.
Bare Tree
7. The Drifter

Mike Snead - Guitars,Vocals
Matt Wilson - Bass,Vocals
Jim Klahr - keyboards
Steve Towery - drums,Vocals

Baixar

Nenhum comentário: