Estou começando com o processo de re-postagem do blog, mas também irei continuar postando algumas boas novidades!

domingo, 17 de fevereiro de 2013

Repost: Leviathan - Leviathan (1974)

Uma banda de hard/heavy-progressivo bastante interessante dos inspirados anos 70, também rara hoje em dia, nesse único disco, originalmente gravado em 1974, você vai viajar nas canções de intensa criatividade e qualidade.
A faixa de abertura “Arabesque" é bastante promissora, com um prog afinado, mellotron, Hammond, guitarras pesadas e um vocal que lembra bastante Robert Plant.
"Angela" é uma canção mais lenta, o violão serve como principal secção rítmica, destaque para os pianos. "Endless Dream" é a faixa mais longa do álbum com um clima obscuro feitos pelos mellotrons e hammond, a música tende a ser mais complexa no meio com crescentes sons de órgão / Hammond."Seagull" é uma canção com uma boa melodia e piano combinado com mellotron mais alguns riffs marcantes de guitarra marcam esta faixa. “Angel of Death” é uma daquelas músicas bem marcantes, na linha rock clássico com bons riffs de guitarra. “Always Need You”, reparem na intro de bateria, reparam?
Sim, não lembra a mesma intro de “In The Court of The Crimson King”?
E por ultimo “Quicksilver Clay” com os trabalhos de órgão na mesma linha de Ken Hensley (Uriah Heep).
Pelas bandas citadas e comparadas já da pra sentir que o álbum vale muita a pena.

"The opening track “Arabesque” is quite promising as prog tune as it is a mellotron-drenched song. Not only that, the mood is also changing as the music flows even though it does not sound like in a cohesive way. The vocal job by Wain Bradley and Peter Richardson represents what vintage rock music is all about. It reminds me to the classic rock music like Cactus, Humble Pie, Moxy, early Deep Purple, Tea, Mountain. The guitar riffs and singing style are true representation of classic rock music. “Angela” is a mellow song with heavy mellotron work at background and acoustic guitar serves as main rhythm section. “Endless Dream” is still mellow in style. The opening part with bass guitar reminds me to Styx “Castle Walls” but of course this song is longer in duration. The nuance created by this song is dark with mellotron as background and singing style. The music tends to be more complex in the middle with soaring sounds of organ / Hammond. “Seagull” is a song with good melody and nice piano work, combined with mellotron. The vocal work is really like Deep Purple’s Glenn Hughes. “Angel of Death” is a straight classic rocker with good (and classic!) guitar riffs. “Always Need You” opening drum work and nuance reminds me to King Crimson’s “In The Court of The Crimson King”. The album concludes with “Quicksilver Clay” which the organ work reminds me to Uriah Heep’s Ken Hensley."
1. Arabesque
2. Angela
3. Endless Dream
4. Seagull
5. Angel of Death
6. Always Need You
7. Quicksilver Clay
Bonus tracks (from 1974 single)
8.Why Must I Be Like You
9.I'll Get Lost Out There

Peter Richard Wain Bradley (baixo, guitarra, vocal)
Peter Richardson (orgão/Hammond, vocal)
Don Swearingen (piano)
Grady Trimble (guitarra)
John Sadler (mellotron)
Shof Beavers (bateria).

Postado originalmente no dia 30/04/09




Repost: McChurch Soundroom - Delusion (1971)


Banda de Progressivo da Suiça, lançou em 1971 um album raro chamado“Delusion” . Seis músicas fazem parte deste álbum de 1971, quatro possuem vocais, sendo que as outras são totalmente instrumentais, e que são o ponto forte da banda, exatamente por explorarem ali o seu lado Progressivo, com desenvolvimentos muito ricos em expressividade e técnica (via baixo, bateria, guitarra, violão, órgão e flauta).
"Mc Church Soundroom is an ecclectic psych free blues rock band . Their only album which was recorded is Delusion .It's a really great album by all means. Their music can also be described as the German style of progressive rock . Really heavy sound with great flute."
01. Delusion (5:47)
02. Dream Of A Drummer (9:24)
03. Time Is Flying (6:17)
04. What Are You Doin’? (8:31)
05. Trouble Part I (4:29)
06. Trouble Part II (5:40)

Sandy McChurch-Sandro Chiesa- (voz, flauta)
Heiner Althaus (guitarra)
Alain Veltin (teclas)
Kurt Hafen (bajo)
Norbert “Nobbi” Jud (bateria)

Postado originalmente no dia 29/04/09




Repost: Aaron Space - Aaron Space (1972)

Aaron Space foi formada na cidade de Toronto, Canadá, pelos seguintes integrantes: Jake Thomas (guitarra, vocal), Dave Moulaison (guitarra, vocal), Gene Falbo (baixo, vocal), Bob Disalle (Bateria, vocal). Seu som era um flerte entre o Hard/Blues/Country e boas pitadas de Psicodelismo. Um dos pontos fortes desta triunfante banda, era sem dúvida o encontro das guitarras, com altas doses de Wah-Wah e Slide. Outro grande destaque ficava para a harmonia entre as vozes, já que todos os membros disponibilizavam as mesmas para grandeza de suas obras.

Em 1971, a assinaram com a gravadora Warner, onde lançaram dois respectivos singles, o primeiro batizado de "Keep on Movin' / The Visitors" e o segundo "Marsha / When She Smiles".
Em 1972 lançaram o seu único trabalho, auto-intitulado de "Aaron Space", afaixa "Keep On Moving" alcançou número 83 no Canadian Top 100, mas infelizmente esse foi à última obra realizada por esta banda canadense.

Tornando-se assim, mais uma banda que acabou precocemente, e por sua vez tendo seu disco desejado por muitos colecionadores.

"Stoner Hard rock with good whawha and dual guitar-work that has been compared to Landslide on capitol. as many Canadian Major label albums, surprisingly hard to find"  [acid archives]

01. Keep On Moving (3:15)
02. Silly Ceilings (5:01)
03. When She Smiles (3:02)
04. Man In Yellow Car (4:21)
05. Marsha (1:57)
06. North Country Rock 'N' Roll (3:39)
07. It Might Be You (3:05)
08. The Loser (2:43)
09. Fair Child (3:23)
10. Rainbow Ride (5:05)

Jake Thomas (guitarra, vocal)
Dave Moulaison (guitarra, vocal)
Gene Falbo (baixo, vocal)
Bob Disalle (Bateria, vocal)

Postado originalmente no dia 29/04/09



Repost: Alamo - Alamo (1971)



Formada em Memphis, EUA, o Alamo lançou um unico disco em 1971. Fazendo um Blues Rock conduzido por teclados, que lembra o Allman Brothers em suas longas jams instrumentais. A banda chegou a participar do Atlanta Pop Festival em 1969, festival em que o Led Zeppelin também tocou.
Se você gosta de hard rock a base de órgão, bem trabalhado ao estilo de Bloodrock ou Atomic Rooster, não perca esta!

"Formed by four Memphis musicians, Alamo released a decent hard rock album. Larry Raspberry was previously in The Gentrys and would later form the Highsteppers. Richard Rosebrough went on to play with the Hot Dogs and Big Star, whilst Ken Woodley later played with Don Nix and would team up again with Rosebrough on the first solo albums by Alex Chilton."

01. Got To Find Another Way - 4:36
02. Soft And Gentle - 6:59
03. The World We Seek - 3:36
04. Question Raised - 4:43
05. Bensome Changes - 3:34
06. All New People - 4:49
07. Get The Feelin' - 6:01
08. Happiness Is Free - 4:18

- Ken Woodley / vocals, organ

- Larry Raspberry / guitar
- Larry Davis / bass
- Richard Rosebrough / drums




Postado originalmente no dia 26/05/09


sexta-feira, 1 de fevereiro de 2013

Aviso Importante!

Oi caros amigos, estou tentando voltar a ativa com o blog, depois desse longo tempo e preciso da ajuda de vocês. Não, não estou pedindo nenhum donativo, mas queria pedir que me avisasem caso encontre algum link quebrado. Sei que tem varios!!! Então peço que utilize os comentários das devidas postagens avisando sobre esse link quebrado que irei assim que possível reupar cada disco.

Obrigado! 

George Brigman - Jungle Rot (1975)

George Brigman tem sido bem conhecida pelos amantes do Heavy Psych e colecionadores do Sons garageiros do underground desde o seu lançamento do seu disco de estréia, Jungle Rot em 1975, item um colecionador de imediato, chamado "Santo Graal", por David Fricke da revista Rolling Stone.
Após Jungle Rot, George fez apresentações ao vivo e gravado com suas bandas Hogwash e Split, cujos nomes foram derivados de títulos de álbuns de sua banda favorita o Groundhogs.

Sob o nome de George Brigman e Split, ele lançou um cassete (300 cópias), em 1982, chamado I Can Hear the Ants Dancin''que mostrou talento instrumental da banda e contou com seus longos solos de guitarra carregados de wah wah. 
 Ants foi reeditado em vinil por ou registros em 1996 e em CD pela Bona Fide em 2005.
"George Brigman has been well known in the underground garage/heavy psych community since his debut release, Jungle Rot in 1975 ,an instant collector's item called "the Holy Grail" by David Fricke of Rolling Stone magazine. Following Jungle Rot, George gigged live and recorded with his bands Hogwash and Split, whose names were derived from album titles by his favorite band Groundhogs. 
Under the name George Brigman and Split, he released a cassette (300 copies) in 1982 called I Can Hear the Ants Dancin' which showcased the band's instrumental prowess and featured his extended wah wah laden guitar solos. Ants was re-issued on vinyl by OR Records in 1996 and on CD by Bona Fide in 2005."


01. Jungle Rot02. DMT
03. Don´t Bother Me
04. Schoolgirl
05. I´ve Got To Know
06. I Feel Alright
07. (T.S.)
08. Worrying
09. It´s Misery
10. I´m Married Too

Jeff Barrett - Drums
George Brigman - Guitar, Vocals, Bass
Ron Collier - Harp, Congas


Link in comments. 
Link nos comentários.

After Tea - Jointhouse Blues (1971)


Banda holandesa formada em 1967 e composta por Hans van Eijck (teclados e vocais), Martin Hage (bateria); Poll Eduard (baixo, guitarra e vocal), Ray Fenwick (guitarra, vocais). Este foi o seu último álbum lançado em 71. O baterista Pierre Van Der Linden, que se juntou em uma de suas formações, tornou-se famoso depois de participar das bandas Focus e Trace. Poll Eduard mais tarde formaria a banda Drama, ja postada aqui no blog.

Ao contrario das proposta dos disco anteriores com uma sonoridade mais pop, " Jointhouse Blues" é um disco mais obscuro, mostrando uma banda de Blues Rock com influencias psicodélicas, deixando quase nada para se lembrar de seu passado. O vocal rasgado, as bases pesadas e os improvisos de guitarra marcam esse disco, a ultima faixa é uma delirante Jam-sesseion para levar o ouvinte a loucura!

"Very good early 70's blues rock. Good guitar rock. Hard to find but worth the effort. Well played complicated blues rock. Recommended."

Hans van Eijck (teclado e vocais)
 Martin Hage (bateria)
Polle Eduard (baixo, guitarra, vocais)
Ray Fenwick (guitarra, vocais)

Link in comments.
Link nos comentários.

terça-feira, 1 de janeiro de 2013

Blackfeather - At The Mountains Of Madness (1971)

 "Normalmente quando o assunto é hard rock australiano, a primeira banda lembrada é o AC/DC, pois devido ao sucesso mundial que eles alcançaram, sempre é a primeira referência quando o tema é o rock feito na terra dos cangurus. Caso os debatedores sejam mais aficionados e com um conhecimento mais abrangente do universo rockeiro, serão citados os grupos Rose Tattoo, Buffalo, Master’s Apprentices, Angels e muito provavelmente o Blackfeather. Todos esses grupos, com a exceção lógica do AC/DC, alcançaram um sucesso local, porém não ultrapassaram as fronteiras australianas. O Blackfeather chegou até a colocar algumas músicas nas paradas de sucessos australianos e contou com a presença do vocalista Bon Scott , tocando timbales e tamborim, em uma das faixas neste seu primeiro álbum. O grupo foi formado em Sydney no ano de 1970 pelo vocalista Neale Johns e logo se tornou extremamente popular na cena local, principalmente por suas apresentações ao vivo. No entanto não é a presença do carismático vocalista do AC/DC que faz esse disco ser altamente recomendado e sim o seu conteúdo musical que é um extraordinário e inventivo hard rock progressivo. A primeira faixa, que dá nome ao disco, inicia calmamente com um poema recitado sobre uma base de guitarra dedilhada e se torna um empolgante hard rock, com a guitarra solando o tempo inteiro, vocal arrasador e uma bateria e baixo galopante. Apesar disso o grupo não era somente o guitarrista, e o vocalista Neale Johns também mostra todo o seu talento na faixa seguinte, On This Day That I Die. Nesta música a sequência inicial é brilhante e segue com solos e bases de guitarras melodiosas e uma marcação segura na parte rítmica. Nesta faixa o grande destaque é o trabalho vocal Seasons of Change é uma peça progressiva e tem novamente um inesquecível desempenho do vocalista, criati vos arranjos de cordas e ainda traz a participação de Bon Scott . Mangos Theme é indescritível, oito minutos e oito segundos de uma beleza ímpar. Um brilhante tema com sonoridade árabe na melodia, um belo arranjo para violinos e cordas sobre uma percussão hipnótica, solos de guitarra psicodélicos e uma sequência final simplesmente grandiosa. O tema que vem em seguida não deixa nada a dever ao anterior, se chama Long Legged Lovely. O começo é um poderoso riff valorizado pela interpretação de Neale Johns. Para completar o trabalho, temos a suíte The Rat com 14 minutos de duração e dividida em cinco partes com sequências disti ntas e complexas. O desempenho dos músicos nesta última faixa se mantem no padrão das músicas anteriores, ou seja, excelente. Este é um disco fundamental para apreciadores do hard rock setentista. Muito raro em vinil, foi relançado anos atrás em versão digital em edições limitadas e que fizeram a alegria dos fãs do gênero."

Fonte: Rock Raro - O Maravilhoso e deconhecido mundo do rock
"Blackfeather were one of the most popular and successful groups of the early '70s, and produced one of the landmark Aussie progressive rock albums, but a major split early in the group's history disabled what should have been a promising career for founder John Robinson. With Blackfeather going through at least six major incarnations between 1970 and 1983, with a huge personnel list for each version. The list is a veritable 'Who's Who' of the 70s rock scene. However it's the first two lineups - 'Mark I', who made At The Mountains Of Madness and 'Mark II' who recorded "Boppin' The Blues" - that are the best known.


"Blackfeather (Mk I) formed in April 1970 with the original lineup being John Robinson (gtr), Neale Johns (vcls), Leith Corbett (bs) and Mike McCormack (dr). All but Johns had come straight from the split of the highly-rated Dave Miller Set, who were one of NSW's most popular live groups in the late 60s, and whose classic version of "Mr Guy Fawkes" was Go-Set's pick for the Best Single of 1969. .
At The Mountains Of Madness was released in April 1971and was a national Top 10 LP (#7) in May. The album has perhaps not aged as well as some others from the period; the title track and the ambitious suite "The Rat" sound a little dated now, although there is sterling playing by Robinson throughout. Still, there are plenty of highlights, including the heavy-riffing "Long Legged Lovely" (with some of the heaviest bass yet captured on an Aussie recording) and the classic "Seasons Of Change", one of the most memorable and adventurous singles of the period. (Both songs were included on Raven's Golden Miles CD compilation in 1994)."
Milesago

1. At The Mountains Of Madness (Robinson) - 3:31
2. On This Day That I Die (Robinson) - 4:00
3. Seasons Of Change Part 1 (Robinson, Johns) - 3:53
4. Mangos Theme Part 2 (Robinson) - 8:08
5. Long Legged Lovely (Robinson, Johns) - 7:35
6. The Rat (Suite) - 14:01
..a. Main Title (The Rat) -
..b. The Trap
..c. Spainish Blues
..d. Blazwaorden (Land Of Dreams)
..e. Finale (The Rat) (Robinson, Johns)

Blackfeather
*Alexander Kash - Drums And Footsteps
*Neale Johns - Vocals
*Robert Fortescue - Bass Guitar
*John Robinson - Electric Guitar, Acoustic Guitar, Effects
Additional Musicians
*Bon Scott - Timbalis, Tambourine
*John Bisset - Electric Piano

Link in comments.
Link nos comentários.

Affinity -Affinity (1970)

 "Único trabalho desta boa banda que misturava rock progressivo, influências de jazz rock com passagens um tanto quanto cinematográficas. Foi lançado em 1970 pelo selo Vertigo e não chegou a decolar, mas nem por isso pode ter sua qualidade questionada. A primeira faixa, I Am And So Are You, é muito boa, um pop progressivo com um belo vocal de Linda Hoyle, ótimo instrumental, com destaque para os metais que acompanham a música. Aqui encontramos uma mistura musical bem equilibrada, com a voz de Linda combinando muito com o som da guitarra, baixo e bateria. Os teclados Hammond, como sempre, são um espetáculo à parte, como mostra a faixa Night Flight e ainda por cima os metais muito bem dosados, esbanjando versatilidade e que surpreendem pelo bom gosto utilizado. I Wonder If I Care As Much é uma balada carregada de emoção. O arranjo ganha densidade principalmente pelo trabalho intenso do tecladista aliado a uma belíssima base da bateria e baixo. Em alguns momentos chega a lembrar coisas mais ligadas à Black music americana, principalmente quanto ao timbre da sua cantora e da forte melodia. Mr. Joy, carregada de mistério, acompanhamento sutil do teclado e um vocal que sussurra de forma incrível durante a música, numa mistura de pop, progressivo e jazz rock de extrema categoria, evidencia a qualidade destes músicos. Uma das melhores faixas do disco. Já Cocoanut Grove até lembra a bossa nova brasileira e novamente a soul music é revisitada, principalmente em relação ao arranjo com violão, flauta e muito swing na melodia.Por estas faixas o álbum já agrada bastante e ainda temos de quebra uma releitura de All Along The Watchtower, de Bob Dylan. A regravação de quase doze minutos, faz com que a voz sensual de Linda Hoyle combine muito bem com a música e ainda há um ótimo trabalho instrumental, principalmente dos teclados de Lynton Naiff . Lembramos também que ninguém menos que Jonh Paul Jones (tecladista e baixista do Led Zepellin) foi o arranjador de algumas faixas do disco, justificando o alto padrão de qualidade do trabalho. Após o final da banda, os músicos acabaram seguindo outros caminhos. Linda gravou outro álbum pela Vertigo, chamado Pieces Of Me, em 1971, e que acabou se tornando uma verdadeira raridade anos depois. Quanto ao disco Affinity, existe um interessante relançamento em CD pela Repertoire Records, em 1993, que traz duas faixas bônus – Eli’s Coming e United States of Mind – e que também valem muito a pena. Foi também relançado em vinil pela Akarma Records. Mas bom mesmo é o relançamento da Lilith Records de 2007, numa edição dupla, caprichadíssima e trazendo nada menos do que oito faixas bônus, inclusive uma impagável versão de I Am the Walrus dos Beatles. Imperdível, um tremendo luxo."

Fonte: Livro - Rock Raro - O Maravilhoso e deconhecido mundo do rock
Grant Serpell, Mike Jopp, Linda Hoyle, Lynton Naiff, Mo Foster

"Affinity was a short-lived band that released one album and one single in 1970 and then spilt up. Their music is a blend of blues, jazz-rock and progressive rock with lots of nice Hammond organ. The band had a fantastic female vocalist in Linda Hoyle. Affinity started writing for a second album, but in January 1971 Linda left the band and that was the end for the whole band.
Issued in 1970, their only album shows much variety as well as plenty of soloing. As the excellent sound, musicianship and production will attest, it is a superb achievement for the times. The material on the album is quite strong all the way through. "I Am and So Are You" and "Three Sister" do both use horns to good effect. "Mr. Joy" is a relaxed and excellent jazzy track, while "Night Flight" is a more typical early 70's progressive rock track. There are two excellent cover versions here too. You would may not expect much from a cover of The Everly Brother's "I Wonder If I Care As Much", but its sounds awesome with a incredible symphonic and great arrangement. And their 11-minute version of "All Along the Watchtower" is a irresistible Hammond-orgy you must hear to believe.
Another memorable cover shot by Marcus Keef. This one radiates calm and peace and is more or less the antipode to the Black Sabbath cover. The lady relaxedly observes the foraging swans, both the masonry at her back and the parasol serve to make her look very protected and cosy. The overall turquoise tinting works wonders too. Inside the musicians pose very aesthetically in grey-blue and silver. No less than seven positive reviews from the tabloids are displayed." (Tyme Machine)


01. I Am And So Are You (Hull) - 3:29
02. Night Flight (Jopp, Hoyle) - 7:13
03. I Wonder If I Care As Much (Everly, Everly) - 3:18
04. Mr.Joy (Peacock) - 4:59
05. Three Sisters (Naiff, Hoyle) - 4:55
06. Cocoanut Grove (Sebastian, Yanovsky) - 2:33
07. All Along The Watchtower (Dylan) - 11:34
Bonuses:
08. Eli's Coming (Nyro) - 3:23
09. United States Of Mind (Hull) - 2:42

- Linda Hoyle - vocals
- Lynton Naiff - piano, electric piano, harpsichord, vibraphone
- Mike Jopp - electric, acoustic and 12-string guitars
- Mo Foster - electric and double bass
- Grant Serpell - drums, percussion

Link in comments.
Link nos comentários.

sábado, 20 de outubro de 2012

Stray - Stray (1970)

"Formado em 1966 na cidade de Londres, construiu sua reputação inicial como banda de apoio ao vivo para outros grupos como o "The Groundhogs". Em 1970 assinaram com o selo "Transatlantic Records" e lançaram este seu primeiro album denominado simplesmente "Stray".
A idade media dos integrantes entre 19 e 20 anos produziu um álbum cheio de energia bruta e talento. Considero este, um dos grandes clássicos do hard rock dos anos 70s principalmente pela diversidade instrumental.

"All In Your Mind" começa com uma bateria com ritmo estável e harmonioso seguida de um riff introdutório da guitarra em vibrato, anunciando o verdadeiro "petardo hard rock" que se segue, com excelente trabalho do baixo e bateria, combinado aos ataques de guitarra com pedais fuzzy. Esta musica foi regravada mais tarde pela banda de heavy metal "Iron Maiden".

"Taken All The Good Things" começa com um ritmo lento de bateria combinado a um violão, antes da entrada da fuzzy, guitarra slide e do baixo límpido O ritmo cadenciado e pesado predomina nesta musica. Destaque para pequena "virada" que acontece por volta dos 02:50 min quando tudo fica maís rápido combinado à guitarra "neurótica" de "Del Bromham".

"Around The World In Eighty Days" é uma faixa mais comportada. Poderíamos classifica-la como uma "canção" por causa de suas texturas pop-psicodélicas e de rock quase progressivo.

"Time Machine" utiliza alguns andamentos com influencia de música da escócia. Mas ao invés das gaitas de fole, você ouvira pesadas guitarra fuzzy acompanhadas pelo baixo impecável de "Gary Giles" e pela bateria insana de "Richie Cole".

Cuidado com "Only What You Make It". Ela não é nenhuma música da banda "Hawkwind" mas bem que parece... A diferença é que os efeitos eletrônicos típicos das "Hawkwind trips", foram aqui substituídos por um hard rock pulsante e consistente inclusive mesclado com boogie blues em seu final.

"Yesterdays Promises" é a mais calma do álbum mas com excelente melodia e grande instrumental. Estes caras estavam realmente inspirados quando a compuseram.

"Move On" com seus 11 minutos de duração explora bem a percussão, misturando passagens jazzy cheias de improviso e jams de guitarra com fuzzy e wah-wah (talvez você vá se lembrar de outra banda com algumas músicas neste estilo: o "May Blitz").

A ultima do album, "In Reverse/Some Say" tem um vocal com efeito "overdub" e um excelente trabalho de "Richie Cole" na bateria. É uma pena que tenha curta duração e acabe de forma tão repentina."
Grande e imperdível album para ouvir sempre e não se cansar.
A quartet who had quite a prolific output. Their debut album is full of guitar-driven hard rock. Tracks like the opener All In Your Mind, Taken All The Good Things, Around The World In Eighty Days and Time Machine are pretty tasty and at over 45 minutes playing time, good value. Its weakness is lack of variety and the musical quality definitely tapers off on side two. Stray were at one time managed by Charlie Kray, the Kray twins' brother. (FUZZ ACID & FLOWERS By Vernon Joynson).

01. All In Your Mind
02. Taking All The Good Things
03. Around The World In 80 Days
04. Time Machine
05. Only What You Can Make It
06. Yesterday's Promises
07. Move On
08. In Reverse/Some Say
09. Change Your Mind (Bonus Track)
10. The Man Who Paints Pictures (Bonus Track)
11. In The Night (Bonus Track)
12. Outcast (Bonus Track)
13. All In Your Mind (Bonus Track)

*Steve Gadd (vocals)
*Del Bromham (guitars)
*Gary Giles (bass)
*Richie Cole (drums)

Link in comments.
Link nos comentários.