O nome dos Phola Dactylus está ligado a um dos projetos musicais mais fascinantes da cena progressiva italiana.
O album de estréia vem publicado pela Magma: "Concerto delle menti" (1973) e se apresenta como um disco de tratamentos pessoalíssimos. Se trata de um sexteto (dois teclados, guitara, baixo, bateria e voz solista). Tem o se foco nas partes vocais, dado que os textos, visionários e decididamente psicodélicos, são em prática um longo poema que Paolo Carelli não canta, mas declama de maneira enfática e teatral. Uma autêntica viagem mental, que reclama os Trip alucinógenos do acid-rock californiano, o "Concerto" dos Pholas se desenvolve numa sucessão de pontos e atmosferas que variam dos free-jazz ingleses mais inovativos numa improvisação envolvente e quase dark garantida pelos duplos teclados de Maurizio Pancotti e Valentino Galbusera. O verdadeiro ponto a favor desta proposta parece porém a guitarra de Eleino Colledet, sempre capaz de relançar a alma multiforme do grupo com uma série de brilhantes riffs em chave jazz. O resultado é verdadeiramente notável pleno de pathos e de escolhas musicais de grande classe, nas quais a voz recitante, ora mórbida e ora mais reluzente nos acompanha em uma disputa contínua de senso comum.
1.Concerto delle menti (Parte 01)
2.Concerto delle menti (Parte 02)
Paolo Carella - voz.
Valentino Galbusera - teclados.
Maurizio Pancotti - teclados.
Eleino Colledet - guitarra.
Rinaldo Linati - baixo.
Giampiero Nava - bateria.
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